Franz Boas, fundador da tradição da Antropologia Cultural americana, define seu método a partir da noção de cultura, inspirada no romantismo alemão. Para ele, as culturas eram ao mesmo tempo unidades naturais, delimitáveis e que podiam ser apreendidas empiricamente, como eram também a manifestação do espírito de um povo.
Bibliografia obrigatória
Stocking, (org), 2004. “Introdução, Os presupostos básicos da Antropologia de Boas (pp 15-38)”. Franz Boas, A formação da Antropologia Americana. Rio de Janeiro: Contraponto, Editora UFRJ.
Boas, F. “As Limitações do método comparativo da antropologia (1896)” In Castro, Celso (org.), 2004. Franz Boas, Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Boas, F. “Os métodos da etnologia (1920)”. In Castro, Celso (org.), 2004. Franz Boas, Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Franz Boas
Boas realizou seu primeiro trabalho de campo com os Inuit (esquimó). Depois de instalado nos Estados Unidos, realizou trabalho de campo junto ao Kwakiutl, sociedade indígena da costa Noroeste dos Estados Unidos. O potlach, grande ritual de apresentação das máscaras ancestrais e de dádivas que envolvem a todo o grupo, em um desafio intertribal. O potlach, registrado magistralmente por Boas, está na base da explicação da dádiva como origem do vínculo social, desenvolvida por Marcel Mauss.
Nenhum comentário:
Postar um comentário