Sob este rótulo se identifica a geração de antropólogos sociais pós segunda guerra mundial, que renova a tradição britânica de antropologia. Muitos deles fizeram seu trabalho de campo na África, no Rhodes-Livingston Institute, no sul da África, dirigido por Gluckman entre os anos 1941-1947. Posteriormente Gluckman retorna a Inglaterra para criar o departamento de Antropologia em Manchester, onde convida vários de seus colegas e alunos. Nesse momento a antropologia se depara com o processo de descoloniação na África, rápida industrialização, migrações, permanência das tradições em processos rápidos de urbanização. Estas transformações sociais interpelam à antropologia e obrigam a rever vários dos supostos em que se ancorava a tradição britânica da antropologia social. As pessoas não são autômatas que seguem regras, as regras podem e são manipuladas, as redes sociais não passam só pelo parentesco e a antropología não trabalha só com grupos que se auto-perpetuam.
Mayer - A importância dos quase-grupos
Gluckman – Análise de uma situação social
Van Velsen - A análise situacional
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