No nosso último encontro com a turma de antropologia da saúde discutiremos o xamanismo, forma tradicional de cura em diversas culturas, da Sibéria ao Amazonas, com escala no México. Compreender o xamanismo implica levar a serio a cosmologia tradicional dos diversos grupo. Um universo não ocidental, onde a relação entre natureza e cultura se apresenta de forma complexa, e inclui uma outra dimensão, os seres não humanos. Os alucinógenos se apresentam como médio tradicional para aceder a outro ponto de vista, para transformar o xamã, segmentar a consciência e interagir eficazmente com os seres não-humanos.
Abordaremos dois autores. Carlos Castaneda, um antropólogo maldito que se transformou em best-seller e driblou papparazis. Outro Viveiros de Castro, com seu Perspectivismo Amazônico que explora a subjetividade indígena, ontologicamente diferente.
Link com os textos para a aula
Carlos Castaneda, A Erva do Diabo, Record: Rio de Janeiro
A versão em espanhol está melor escaneada
Las enseñansas de Don Juan
Documentário da BBC sobre Carlos Castaneda
Acerca do xamanismo no Amazonas e o perspectivismo indígena
Viveiros de Castro, 2002. "Perspectivismo e multinaturalismo na América Indígena", A inconstância da alma Selvagem, São Paulo: Cosac & Naif .
Para finalizar um texto de Manuela Carneira da Cunha
Carneiro da Cunha, Manuela, 1998. "Pontos de vista sobre a Floresta Amazônica: xamanismo e tradução" in Mana, 4 (1): 7-22.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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